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Segundo o estudo “Os novos desafios de comunicação para o RI”, publicado pela Deloitte e pelo Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI), os indicadores voltados para a consciência ambiental, como a sustentabilidade financeira, estão ganhando relevância e ficando tão importantes quanto os exclusivamente financeiros no mercado de investimentos.
Neste artigo, explicaremos o que é sustentabilidade financeira. Falaremos também sobre as suas vantagens e melhores práticas. Por fim, indicaremos um curso de pós-graduação que prepara profissionais para gerenciar de forma sustentável.
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Em termos simples, a sustentabilidade financeira é a gestão da renda mensal (da empresa ou do indivíduo) de maneira racional. Isso significa evitar gastos desnecessários, procurar o melhor custo-benefício, bem como reduzir os impactos gerados no meio-ambiente. Dessa forma, é possível:
No entanto, existe uma definição mais técnica. De acordo com o livro “O setor Financeiro e o Crescimento Sustentável”, escrito por Sofia Santos e Tânia Duarte, a Comissão Europeia defina a sustentabilidade financeira como uma estratégia que apoia o crescimento econômico sem desperceber a necessidade de combater a poluição e melhorar a eficiência na utilização dos recursos naturais.
Além disso, a sustentabilidade financeira deve ser incluída na análise de viabilidade de qualquer projeto pessoal ou empresarial. No caso das empresas, essa prática precisa integrar a política ESG (ambiental, social e governance) que engloba as estratégias internas ambientais, sociais e de governança.
Podemos dizer que a sustentabilidade financeira é um pilar importante não só para o equilíbrio no orçamento, como também para a tranquilidade em relação ao futuro. Esses dois aspectos são fundamentais na vida pessoal e nas organizações. A seguir, explicaremos melhor sobre essa relação.
No aspecto pessoal, a sustentabilidade financeira é alcançada quando existe uma reflexão e planejamento dos gastos. Em seguida, uma correção das atitudes e hábitos que comprometem o orçamento mensal. Sendo assim, o indivíduo molda o seu padrão de vida a renda mensal disponível.
O resultado é uma vida financeira estável e sustentável, evitando o estresse vindo com dívidas ou falta de recursos para necessidades básicas da vida. Por outro lado, a sustentabilidade financeira leva a pessoa a pesquisar e se relacionar com marcas com consciência ambiental, ou seja, práticas que minimizam os efeitos negativos gerados na natureza.
Consequentemente, no recorte corporativo, a sustentabilidade financeira impacta nas seguintes áreas:
O estudo feito pela Mckinsey & Company, revela que 84% dos líderes empresariais entrevistados concordam que as empresas precisam investir em metas sustentáveis. Além disso, esses números revelam, também, que as organizações que aplicam essas práticas têm um retorno melhor sobre ativos de 34% e de patrimônio de 16%.
Aplicando na sustentabilidade financeira, os benefícios se tornam ainda mais amplos. A seguir, apontamos como obtê-los por meio de estratégias bem direcionadas.
O consumo descontrolado prejudica o orçamento e o meio ambiente. Por isso, antes de adquirir um novo produto ou serviço, é importante analisar se é realmente necessário. Essa reflexão pode levar ao reconhecimento de que o item ou serviço não é essencial, mas apenas um desejo passageiro.
As finanças devem ser organizadas e atualizadas em planilhas digitais. Existem planilhas prontas que podem ser gerenciadas em aplicativos ou baixadas em dispositivos eletrônicos. O ideal é personalizá-las de acordo com a movimentação mensal da empresa ou do orçamento pessoal.
Outra prática importante para a sustentabilidade financeira é a busca por investimento de longo prazo. Assim, esses investimentos podem ser voltados para a redução dos impactos ambientais na linha de produção da empresa.
Isso pode ser feito, por exemplo, como ajuda para ONGs (organizações sem fins lucrativos) que protegem a natureza ou usam os recursos ambientais com eficiência.
A reserva de emergência é um trunfo para imprevistos ou épocas de instabilidade econômica. No orçamento pessoal, o dinheiro economizado com os gastos cortados, pode ser direcionado para um fundo de renda fixa ou variável. É possível também depositar em uma poupança ou conta-corrente corrigida, por exemplo, pelo Certificado de Depósito Interbancário (CDI).
Para diminuir os custos desnecessários, tanto na empresa quanto no orçamento pessoal, é preciso que a renda mensal será dividida em duas categorias:
Posteriormente, é importante analisar a última categoria. O objetivo é reduzir ou até eliminar esses gastos. Além disso, outra dica é, antes de adquirir ou contratar um serviço, ver em qual categoria se encaixa. Se for na de não essenciais, vale repensá-lo.
A definição de metas é algo indispensável para a sustentabilidade financeira. Portanto, para ter sucesso nisso, seria interessante utilizar a metodologia OKR (objetivos e resultados-chave). Esse método tem uma fórmula de definição de metas: “eu vou” (objetivo) é “medido por” (conjunto de resultados-chave).
Dessa forma, na prática, um objetivo pode ser reduzir o gasto com energia elétrica. E os resultados-chave: utilizar a energia solar, diminuir o tempo de uso do chuveiro elétrico e aproveitar a iluminação natural nos ambientes internos.
Por fim, sabemos que os impostos estão presentes na vida de todas as pessoas e empresas. Os principais são: imposto predial e territorial urbano (IPTU), imposto de renda (IR) e imposto sobre propriedade de veículo automotor (IPVA).
Para não perder o controle financeiro, os impostos devem ser registrados e pagos em dia. Isso evita custos vindos de multas por atrasos ou não pagamento. Uma dica para não ser pego de surpresa é reservar um valor na conta ou poupança para os impostos pagos anualmente.
Por fim, uma das melhores estratégias para entender como funciona a sustentabilidade financeira e suas práticas é por meio de uma pós-graduação em gestão estratégia. Na Fundace, tem a MBA (master of business Administration) nesse tipo de gerenciamento. Quando se matricula, o aluno potencializa a sua capacidade de gestão e se prepara para trabalhar nessa área nas empresas.
Com professores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA-RP/USP), o curso entrega um conteúdo qualificado e aprofundado. Durante a carga horária de 450 horas, são estudados os módulos:
Por meio desses ensinamentos, os alunos se tornam gestores que apresentam resultados financeiros positivos. Ao mesmo tempo, em que promovem práticas de sustentabilidade nas empresas. Sem falar que recebem um diferencial: o certificado de MBA da Universidade de São Paulo (USP).
O que acha de se matricular agora mesmo na MBA Gestão Estratégica da Fundace e aprender mais sobre sustentabilidade financeira? Então, faça agora mesmo a sua inscrição!
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