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A palavra “metaverso” nunca foi tão pronunciada e divulgada nos meios de comunicação. Programas de TV, noticiários e podcasts têm abordado o assunto com bastante frequência.
No entanto, muita gente ainda não entende muito bem do que se trata essa proposta de revolução no mundo digital, a qual tem previsão de bilhões de reais em investimento.
Pensando nisso, a Fundace preparou um conteúdo exclusivo sobre o metaverso!
Parece coisa de filme de ficção científica, mas o metaverso já está batendo em nossas portas e pode tomar conta da internet nos próximos tempos.
O termo “metaverso” se popularizou recentemente em função do criador do Facebook, Mark Zuckerberg, ter anunciado no final de 2021 que a plataforma passaria a ter o nome Meta em função do que estava por vir. Segundo ele, essa mudança ocorreu para marcar a nova fase da empresa, que está super focada em construir esse metaverso.
Não é possível descrever exatamente como será, mas o que se sabe é que nesse mundo paralelo será possível vivenciar coisas que ainda não imaginamos viver dentro de nossa realidade atual.
Poderemos fazer tudo o que já fazemos, porém, com diversas facilidades e alta tecnologia, teremos a possibilidade de habitar espaços virtuais nunca antes habitados, coexistir de diferentes formas e acessar longas distâncias sem sair de casa. Isso tudo por meio da inteligência artificial, realidade aumentada, moedas digitais, mercado digital de NFT’s.
Muitas empresas estão investindo duramente para que isso se torne uma realidade, porém existem alguns fatores que precisam ser resolvidos e melhorados, como a qualidade da internet mundial, para que existam bilhões de usuários conectados.
Assim, é preciso tornar o serviço acessível para grande parte da população e por isso o metaverso também traz a proposta da possibilidade de gerar renda, emprego, educação e lazer.
O termo apareceu pela primeira vez em um livro de ficção científica, chamado Snow Crash, de Neal Stephenson, lançado em 1992. Nele, as pessoas usavam o metaverso para fugir da realidade, existindo em um mundo paralelo por meio de seus avatares.
Um exemplo dessa ideia do metaverso na prática, é que recentemente aconteceram alguns shows por meio do metaverso. Ou seja, as pessoas puderam curtir o show sem sair de casa, mas estando presente por meio de avatares. Emicida foi o primeiro cantor brasileiro a realizar um show numa plataforma do metaverso, a Fortnite, que conta hoje com cerca de 80 milhões de usuários em todo o planeta
Outra experiência que pode ser considerada metaverso é o game Pokémon GO, que surgiu há alguns anos, mas já misturava a realidade com ficção.
Já existem algumas tecnologias que se relacionam com o metaverso e, se você quer saber um pouco mais sobre isso, abaixo apresentamos algumas:
A realidade virtual é uma interface que coloca os usuários em contato com experiências diferentes, de simulação com efeitos visuais e sonoros.
Por meio de um programa é criada essa experiência. Isso faz com que os usuários possam estar conectados a essas experiências, sem perder nenhum detalhe.
Isso é gerado por óculos e fones de ouvido, proporcionando um ambiente integrativo, com recursos para criar um ambiente em 360º e, a partir da movimentação da cabeça de quem está participando, a tela responde aos movimentos do participante da experiência.
Outra coisa super importante são os sons 3D, pois dão mais realismo às imagens e por isso os fones são específicos também para dar mais realidade à experiência.
Os acelerômetros permitem a detecção de movimentos tridimensionais; o giroscópio permite a identificação de ângulos de movimentos e o magnetômetro identifica a posição relativa da terra e faz tudo funcionar de maneira natural.
Recentemente, a Globo utilizou seu reality show de maior alcance (Big Brother Brasil 22) para divulgar o metaverso por meio de uma experiência de realidade virtual, na qual os brothers tiveram a experiência de estar no topo de uma arranha céu com a utilização de um óculos especial.
É uma tecnologia que mistura o mundo real e digital de uma forma incrível. Um exemplo, são os filtros do Instagram, que misturam o mundo real com o virtual de forma excepcional.
Um exemplo também é o Google Tradutor, que permite que a câmera do smartphone, ao apontar para um texto ou palavra, traduza tudo de forma prática, rápida e tecnológica.
Outro aplicativo é o Google Lens, que possibilita a identificação de plantas e animais por meio da câmera do celular.
Outra função incrível é do texto, pois muitos smartphones já contam com tecnologia para transformar a imagem de um texto em caracteres, facilitando cópias.
O universo dos NFT’s surgiu em 2012 e teve sua popularização em 2021, por meio de uma empresa de arte que anunciou que faria sua primeira exposição em tokens não fungíveis, ou seja, no universo das criptomoedas, é um ativo que pode pertencer a uma pessoa ou algumas.
Isso porque, no blockchain existe o armazenamento periódico de informações de transações em lotes, chamados blocos. Desse modo, os blocos recebem uma impressão digital – único código matemático -, que protege as obras ofertadas.
Assim, há a segurança das informações por meio de uma impressão digital presente em cada bloco. Isso funciona como uma forma de identificá-lo e impedir alterações no seu conteúdo.
Isso se interliga por meio do blockchain, em que é possível disponibilizar com segurança um arsenal de produtos, os NFTs.
As criptomoedas entram na história à medida que ela é o principal recurso para interagir com esse novo mercado tecnológico, até o momento.
Até porque, as criptomoedas são um tipo de dinheiro digital, que, por enquanto, não é emitido por nenhum governo como moedas tradicionais: dólar, euro, real.
O impacto dessa inovação dentro do campo da tecnologia pode influenciar relações de trabalho, educação, economia e lazer. Ou seja, impactando as áreas mais importantes na vida do Homem.
A seguir você poderá conhecer alguns desses impactos dentro de diferentes áreas, mas lembre-se: isso pode ser só o começo de algo que ainda nem imaginamos a tamanha grandiosidade em nossas vidas!
O metaverso traz também a possibilidade de novas oportunidades de trabalho dentro desse mundo virtual.
Muitas das coisas que já fazemos no dia-a-dia já utilizam tecnologias, por exemplo, pedir comida por um aplicativo. Já fazemos reuniões online, mas o metaverso traz a possibilidade de estarmos em um ambiente fora de nossa casa, estando em nossa casa.
Os terrenos virtuais possibilitam inovações dentro desse espaço. Por isso, surgem também novas atividades lucrativas, por exemplo:
Enfim, parece que as possibilidades de novas profissões e atividades lucrativas dentro do metaverso são inúmeras e estar atento a essas transformações pode contribuir para que você esteja à frente quando essa realidade se aproximar mais da sociedade.
O metaverso pode proporcionar oportunidades de aprendizado assertivas! Isso porque, dentro do metaverso, será possível aproximar o máximo possível do aluno aquilo que precisa dominar. Quando pensamos no metaverso e educação, estamos em um limite que irá elevar as experiências de aprendizado.
Isso está ancorado em três pilares:
É um verdadeiro salto dentro das possibilidades de aprendizagem, compartilhados com várias realidades paralelas. As aventuras que o metaverso pode trazer, experiências mais refinadas, onde o aluno pode interagir de forma mais natural, participando do meio para poder aprender.
Os benefícios de tudo isso pode ser dividido em três grupos:
O metaverso traz a possibilidade de produtos e serviços digitais nunca antes vistos. Com isso, consequentemente, influenciará na economia. Ele não tem relação direta com as criptomoedas, mas faz conexão.
Nesse início, parece não haver conexão com o que está fora do metaverso. Porém, existe. É real.
Desse modo, o metaverso se tornará uma extensão da nossa vida offline.
A economia do mundo paralelo pode crescer exponencialmente, pois esse mundo novo vai reunir diversas e enormes empresas.
Esse novo mundo virtual irá transformar indústrias e mercados muito tradicionais, como empresas bancárias, comércio, educação, saúde, fitness, entretenimento adulto.
Existem, inclusive, estudos que demonstram que até 2030 passaremos mais tempo nesse mundo paralelo. A grande novidade é o volume de investimento que o metaverso vem recebendo.
O ritmo da transformação continua se acelerando e essas tecnologias estão se aproximando cada vez mais rápido. Esse processo foi chamado de virtualização do mundo, proporcionando o teletransporte virtual a um ambiente de trabalho sem sair de casa, por exemplo.
Consequentemente, a economia passa por uma grande mudança e as moedas digitais poderão ter um valor cada vez mais alto.
Para quem já é fã de games, o metaverso será um prato cheio para momentos de diversão, porém, os momentos de lazer poderão ir muito além de jogos e avatares!
Isso porque o metaverso trará a possibilidade de se visitar shoppings virtuais, cidades ao redor do mundo, bibliotecas, museus e shows virtuais.
Você pode pensar: ah, mas isso qualquer vídeo nas redes sociais permite! Mas não, não é sobre isso.
O metaverso trará a possibilidade de se caminhar pelas ruas de Paris, conhecer pessoas, entrar em uma loja em New York e receber seu produto em casa. Ir a um show e caminhar pelo ambiente, curtir junto de amigos sem estar literalmente juntos. Visitar pontos turísticos sem precisar pegar um voo. Nadar com golfinhos, quem sabe?
E aí? Você sentiu animação ou medo desse futuro próximo que se apresenta a nós? Será que as pessoas, depois do metaverso, vão preferir viver nesse mundo virtual e menos na vida real? Essa é uma pergunta que só teremos a resposta daqui a alguns anos!
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