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Todo empreendedor que possui um bom modelo de negócio, gostaria da confiança de um investidor-anjo. Mas afinal, como funciona e quais os objetivos de ambas as partes?
A combinação: tecnologia, inovação e empreendedorismo, tem se destacado muito nos últimos anos.
É vista como a chave de sucesso para o empreendedor e também para o investidor-anjo.
Por revelarem alta capacidade de rentabilidade, empreendedores com projetos criativos, estão sendo procurados pelo investidor-anjo. Quer saber mais como funciona?
No artigo de hoje, preparamos um conteúdo onde abordaremos o conceito, o funcionamento e as principais vantagens. Confira!
O nome investidor-anjo ou também chamado por smart-money, nasceu na década de 1920 em Nova York.
Naquela época, empresários custeavam grandes produções teatrais da Broadway.
Por conta disso, começaram a ser chamados de “anjos”.
Hoje, para entender melhor o termo, podemos classificar o investidor-anjo como uma pessoa, que com recursos próprios acredita em um projeto inovador. Por conta disso, disponibiliza recursos para estruturar, assumindo um alto risco.
Normalmente, o investidor-anjo é um profissional experiente que avalia com muito cuidado o potencial do projeto. Além de disponibilizar o recurso financeiro, contribui com o know-how de grande importância para o jovem empreendedor.
Veja abaixo as principais características:
As startups no Brasil vivem duas situações extremamente diferentes: o ambiente desfavorável para o empreendedor e um progresso considerável do setor.
Segundo a Associação Brasileira de Startups (ABS), em 2012 tinha pouco mais de 2,5 mil associados e hoje possui 4,2 mil empresas do tipo.
No total, o Brasil possui mais de 10 mil startups, que por sinal, movimentam bilhões de reais.
Esses números são bem baixos, quando comparados com Estados Unidos e Europa. Porém, a velocidade do crescimento, o aumento de capital disponível e o nível de qualificação do empreendedor brasileiro, indicam um futuro promissor no setor.
Segundo uma pesquisa realizada pela Expert Market, uma startup dos Estados Unidos, o Brasil se encontra em 5º lugar entre 15 países, no âmbito do empresário em empreender.
Nesse estudo sobre taxa de abertura, o Brasil se destaca com 48 pontos, numa escala de 1 a 130 (onde 1 representa a maior taxa de abertura).
Porém, sabemos que a dificuldade é enorme no país que vivemos. Nesse estudo, considerando a mesma escala, onde 130 indica o lugar mais difícil para abrir um negócio, o Brasil ficou com 125 pontos.
Não é difícil achar exemplos práticos sobre o resultado dessa pesquisa, basta conversar com um empreendedor de uma startup brasileira.
Ele vivencia as dificuldades e também enxerga as oportunidades de negócios, apesar dos inúmeros obstáculos.
Uma prática muito comum entre os investidores, para controlar os riscos dos recursos investidos e evitar prejuízos financeiros, é diversificar os investimentos.
A dinâmica da diversificação é dividir o capital e aplicá-lo em vários ativos com perfis diferentes que se comportam de forma diferente, na volatilidade do mercado.
Existem as opções conservadoras, moderadas e agressivas. Por exemplo: um fundo de investimento renda fixa é considerado conservador, porém tem menor rentabilidade e menor risco.
O investidor-anjo, ao fazer o aporte de um capital em um projeto de startup, está ciente que é um risco alto, porém com um enorme potencial de rentabilidade.
Como citado no item anterior, o investimento em startup é de alto risco. Porém, com grande potencial de retorno chegando a ser 50 vezes maior do que o capital investido.
Podemos considerar que não há no mercado um produto que ofereça esse retorno formidável.
O setor ainda é tímido no Brasil, mas temos cases de sucessos que iniciaram os negócios como startups e se encontram gigantes.
Por exemplo, a Buscapé, foi criada em 1999 e após 10 anos, vendeu aproximadamente 90% de suas ações a um montante de 342 milhões de dólares.
Como dissemos, o investidor-anjo não é igual os demais investidores. Porque o retorno financeiro não é sobre o rendimento do capital investido, e sim, na valorização da empresa, da qual é sócio minoritário.
O papel do investidor-anjo é aconselhar, é ser o mentor do empreendedor para que o negócio tenha sucesso e ambos ganhem com o crescimento da empresa.
Salientamos que, o investidor-anjo não é um profissional voluntário. Ele tem o objetivo de investir em negócios com alto poder de retorno e de certa forma contribuir com a sociedade na geração de oportunidades de trabalho.
Existem também os empreendedores que não seguem as orientações do investidor-anjo, que em muitos casos colocam em risco o negócio.
Aquele que deseja ser investidor-anjo, é indicado, de início investir com o auxílio de um co-investidor, que tenha experiência na análise de projetos e rentabilidade de acordo com o negócio.
Neste artigo, você descobriu o potencial das startups em gerar riquezas e fomentar a economia. Viu também o papel importante do investidor-anjo nos negócios do pequeno empreendedor. Para isso, é necessário identificar as oportunidades, buscar conhecimento, se qualificar e acima de tudo, ser um empreendedor/inovador.
Gostou do nosso artigo? Então aproveite para ler também as 12 dicas de negócios para você empreendedor.
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