Nós usamos cookies
Este site usa cookies para aprimorar sua experiência de navegação.
A inovação é onipresente em todos os departamentos da empresa: vendas, atendimento, produção e até mesmo a gestão é fortemente impactada por ela. Leia o artigo de hoje para saber mais!
Durante décadas, quando falamos sobre inovação, tendemos a associá-la apenas à novidade tecnológica ou ao lançamento de um novo produto revolucionário. Felizmente, para as empresas, não para por aí.
A inovação pode estar presente em todos os departamentos e divisões de uma organização!
Aperfeiçoamentos e mudanças podem assumir várias formas, conectando-se à abordagem de mercado, comunicação, gestão, processos internos, organização, modelos de negócios ou estratégias da empresa. Evidentemente, inovação e tecnologia são elementos quase indissociáveis, porém não são equivalentes.
Primeiramente, precisamos reconhecer que a inovação é um fator essencial para qualquer empresa que pretenda ser considerada uma referência no seu ramo de atividade, destacar-se da concorrência e manter um bom nível de competitividade. Além disso, investir em inovação proporciona à empresa maior capacidade de resposta ao mercado e suas flutuações.
Nesse sentido, a capacidade de encontrar soluções inéditas, ou mesmo revolucionárias, para serviços e produtos é o princípio da inovação, mas, atualmente, apenas a concepção de ideias brilhantes não basta. Sobretudo, a viabilização de um projeto exige que o gestor compreenda plenamente os meandros e coloque em prática uma gestão adaptada às novas condicionantes.
Por exemplo, certamente o Google deve seu sucesso à superioridade tecnológica, mas seu diferencial não se limita a isso. Na gigante da web, tudo é pensado com o objetivo de inovar: ambiente de trabalho excepcional, horários de trabalho flexíveis que permitem o desenvolvimento de projetos pessoais, etc.
No artigo de hoje, vamos nos aprofundar no tema, buscando responder o que é gestão da inovação, sua importância, quais são suas características principais e como você pode aplicá-la enquanto gestor.
Esse assunto é de fundamental importância, portanto, continue conosco até o final do texto! Boa leitura!
Quando falamos de inovação, pensamos em inovações científicas ou invenções revolucionárias, no entanto, existem muitas definições para inovação. Portanto, para facilitar seu entendimento e por questões de padronização, manteremos o conceito proposto pela OCDE através do Manual de Oslo que define inovação da seguinte forma:
“A inovação é a implementação – comercialização ou estabelecimento – por uma empresa, e pela primeira vez, de um produto (bem ou serviço) ou de um processo (produção) novo ou significativamente melhorado, um novo método de marketing; ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, organização do local de trabalho ou relações externas”.
Note que o aspecto mais interessante dessa abordagem é o abandono da ideia de que inovação está diretamente ligada à invenção, tecnologia ou técnica.
Em outras palavras, inovar é introduzir (um ou mais) novos elementos melhorando e transformando uma situação existente e visando distribuí-la no mercado – tudo isso integrado a uma gestão também inovadora.
Além disso, também podemos distinguir dois tipos de inovação mais conhecidos hoje, a saber, a inovação incremental e a disruptiva.
A Inovação incremental consiste, por definição, em trazer uma nova melhoria ao que já existe. Em geral, ela ocorre gradualmente, sem modificar profundamente os métodos operacionais existentes, mas trazendo um desempenho superior. Essa melhoria requer pouca ou nenhuma operação complexa.
Já a Inovação disruptiva consiste, por definição, em inventar categorias inéditas de algo que já existe. O objetivo aqui é criar novos hábitos de consumo e uso, perturbando o status quo de um mercado específico. Portanto, geralmente, resulta no estabelecimento de um novo mercado.
Agora que estabelecemos uma definição para o que é inovação, a seguir iremos nos concentrar especificamente em explicar o que é gestão da inovação.
Vamos prosseguir?
Com a concorrência cada vez mais acirrada para todas as empresas, a gestão da inovação tornou-se uma atividade essencial e estratégica para se manter no contexto do desenvolvimento sustentável. De fato, hoje é essencial inovar constantemente para permanecer visível e competitivo em um mercado que muda aceleradamente.
A gestão da inovação está presente em todos os ramos da empresa, desde a produção até as vendas. Na atual conjuntura, as necessidades dos clientes se transformam contínua e rapidamente, tornando-os cada vez mais exigentes. Ademais, a concorrência também é dinâmica, visando sempre conquistar maiores fatias do mercado.
Assim, a gestão da inovação consiste na oferta de produtos cada vez mais inovadores aos clientes e usuários, através da realização de várias ações destinadas a promover a emergência da empresa face à concorrência, mas também com o objetivo de concretizar os seus projetos e melhorias em processos.
Em resumo, gerir a inovação significa implementar técnicas e sistemas de gerenciamento cujo objetivo será produzir as melhores condições para o desenvolvimento de inovações em produtos e serviços. Essa abordagem exige um racional e uma cultura organizacional que reconheça a dinâmica da economia atual.
A inovação é o “motor de crescimento” de uma empresa. Sem adotar esse referencial em todas as suas atividades, nenhuma organização consegue se destacar da concorrência e arrisca ser engolida pela alta competitividade do mercado.
No entanto, como destacamos anteriormente, para distinguir a sua oferta por aspectos mais relevantes e interessantes e, assim, oferecer novas funcionalidades, ou mesmo novos serviços inovadores, é necessário optar por práticas de gerenciamento igualmente inovadoras.
Confira a seguir como a gestão da inovação impacta os negócios.
Ao deixar seus produtos e serviços inalterados, você arrisca perder clientes para concorrentes mais agressivos.
Se você investir tempo e dinheiro em inovação, seus clientes perceberão e apreciarão o valor agregado que você lhes oferece, o que deve resultar em mais força para sua marca no mercado, mais vendas, portanto, maior receita.
A gestão da inovação pode ajudá-lo a reduzir o desperdício em seu negócio e posicioná-lo melhor para se concentrar em metas de longo prazo, em vez de sempre reagir a situações à medida que elas surgem.
O objetivo é estar constantemente à procura de novas formas de reduzir custos para aumentar a lucratividade.
Dica: um especialista em eficiência operacional pode ajudá-lo a se familiarizar com as boas práticas de gerenciamento das inovações.
A gestão da inovação ajuda você a antecipar as mudanças do mercado mais rapidamente para aproveitar as oportunidades à medida que elas surgem, para agir em vez de reagir às convulsões conjunturais. Também ajuda você a se destacar da concorrência.
Esse tipo de inovação é vivenciado analisando constantemente as tendências do mercado, ouvindo seus clientes, fornecedores e consultores, examinando as atividades de seus concorrentes para aproveitar oportunidades que surgirem.
Um local de trabalho inovador é estimulante para os colaboradores. Ter orgulho da empresa, de seus produtos e serviços, e desejar progredir internamente reduz a rotatividade e melhora a produtividade – sem contar que encoraja o marketing espontâneo a partir dessas pessoas.
Trata-se de uma atitude que leva a outros sucessos relacionados à inovação, pois muitas vezes em uma empresa, as melhores ideias vêm dos funcionários.
Portanto, peça a opinião deles sobre tudo relacionado à inovação: como melhorar produtos, marketing, eficiência operacional?
Pronto, agora você entendeu o que é gestão da inovação e qual sua importância. Nesse ponto, você pode estar se perguntando como fazê-la na prática.
Então, vamos lá!
Querer inovar é um bom começo, mas apenas vontade e intenção não bastam. Entender o por quê inovamos é um pré-requisito essencial para o sucesso do processo. Para determinar os objetivos da sua estratégia de inovação, identifique as questões que mais influenciam o futuro do seu negócio.
Pergunte a si mesmo quais são os resultados desejados, articule sua política de inovação com sua visão estratégica de médio e longo prazo e defina os passos para alcançá-la. Aqui estão algumas perguntas para se fazer:
Muitas empresas inovam sem saber para onde isso as levará. Quando a inovação não faz parte da estratégia global do negócio, na maioria das vezes ela aparece como acessório, e não como resultado de um pensamento estratégico.
Um planejamento claro de inovação passa por uma série de etapas: análise das tendências, do mercado, da concorrência, da cadeia de valor da empresa (clientes em particular!), das competências, da ambição e da visão/missão para poder criar campos de atuação que respondam às necessidades do mercado e estejam alinhados com a estratégia do empreendimento.
Uma boa gestão da inovação também requer parcerias estratégicas. Atualmente, o fluxo de informação é imediato e as organizações já não podem ignorar o seu entorno trabalhando isoladamente – fora dos muros da sua empresa haverá sempre mais conhecimentos e competências do que todos os agregados à sua empresa.
Além disso, a colaboração aberta permite que o risco seja compartilhado e distribuído. Existem muitas plataformas de colaboração aberta, que oferecem ferramentas reais para apoiar toda a cadeia de inovação, com o apoio de consultores de inovação.
Outra vantagem de desenvolver parcerias: às vezes permite explorar novos setores que você nunca ousaria apreender!
Os colaboradores são a espinha dorsal de qualquer empresa, pois são eles os vetores de transformação de ideias em soluções no mercado. Além disso, eles costumam estar próximos dos clientes, o que lhes permite reconhecer propostas relevantes que atendam às necessidades do mercado.
Uma boa estratégia de gerenciamento da inovação deve considerar a comunicação interna, e realizar um processo participativo através do qual consulta a opinião de seus colaboradores. Uma única pessoa não tem todas as habilidades ou um espírito de criatividade forte o suficiente para imaginar tudo, o que requer essa abordagem participativa.
Você pode implementar mecanismos para incentivar o processo de ideação e criação, tais como:
Portanto, é muito importante envolver os colaboradores na definição da visão e estratégia de inovação e garantir que ela seja compreendida por todos. Dessa forma, o papel do gestor de inovação se mostra essencial para criar a estrutura e incutir a motivação necessária para inovação.
Como vimos, em um ambiente muito competitivo e extremamente dinâmico, as empresas devem lutar para manter seu posicionamento no mercado ou, até mesmo, sobreviver. Nesse sentido, a inovação é um fator-chave para qualquer empreendimento que pretenda ser bem-sucedido.
Contudo, a inovação por si só não é suficiente: é necessária uma boa gestão da inovação para que uma ideia ou projeto seja implementado de maneira eficaz e resulte em real impacto no mercado.
Importante reforçar que a inovação não é um processo autônomo e espontâneo. A evolução dos processos, produtos, serviços ou organização corporativa depende do envolvimento de todos os colaboradores e um bom gestor precisa reconhecer isto.
A gestão da inovação não é um assunto que poderíamos esgotar em um artigo como esse, mas esperamos que o conteúdo tenha esclarecido algumas de suas dúvidas – e gerado muitas outras, por exemplo: como financiar um produto inovador? Como comercializá-lo e encontrar seu público? Qual modelo de negócio adotar?
Se essas questões lhe despertam o interesse, conheça o MBA USP em Gestão de Projetos Inovadores. O curso busca tornar o aluno que tem alta capacidade técnica e criativa em um gestor de sucesso atualizado e que pensa diferente diante das resoluções de problemas.
As oportunidades para a gestão da inovação são numerosas e profissionais especializados na área são muito procurados, por isso não hesite em adquirir esta competência chave.
Torne-se um profissional de destaque no mercado! Clique aqui para conhecer o curso e se prepare para enfrentar novos desafios.
Este site usa cookies para aprimorar sua experiência de navegação.