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Você sabe para que serve o capital de giro? Ele é muito importante para uma gestão financeira eficiente e não pode ser desprezado.
Independente do porte da empresa, todo gestor deve saber o que é capital de giro e qual a sua utilidade.
Dizemos isso, porque a saúde dos negócios está, necessariamente, ligada ao montante acumulado para certas ocasiões.
Segundo o Sebrae-SP, 27% das novas empresas, no primeiro ano, fecham seus negócios e 50% encerram suas atividades nos primeiros 4 anos de funcionamento. A pesquisa que revelou os dados acima, também relata os seis principais motivos da falência. Dentre eles, três são relativos à saúde financeira da empresa.
Um dos erros mais comuns, é devido à falta de importância dada pelo gestor ao capital de giro. Muitas vezes, negligenciado por falta de conhecimento.
As dificuldades mais comuns são com pagamentos de fornecedores, quitação de dívidas e falta de capital para momentos de crises.
Então, para honrar os compromissos, o empresário recorre a empréstimos e em casos mais extremos, a falência.
Para você entender o conceito de capital de giro, aprender a calcular e aplicá-lo ao seu negócio, leia o post de hoje e fique fora dos índices negativos das pesquisas.
O capital de giro é a mesma coisa que ativo circulante. São recursos financeiros destinados a pagamentos de custos, despesas fixas e variáveis.
Esses recursos podem estar de diversas formas, porém sua característica principal é a liquidez. Liquidez é a disposição de um ativo se transformar em dinheiro sem prejuízos financeiros de seu valor.
Exemplos de recursos utilizados para capital de giro: investimentos líquidos, títulos do tesouro, dinheiro em conta, pagamentos a receber, etc.
O capital de giro é o recurso financeiro que a empresa necessita para operacionalizar seu negócio. É utilizado nos insumos para a fabricação do produto.
Utilizando o exemplo de uma padaria, para fabricar o pão, necessariamente, é preciso ter farinha de trigo, ovos, sal, óleo, fermento e outros itens para produzir variações do produto.
Todos os produtos acima são categorizados no Estoque da Padaria.
Os produtos em estoque são fundamentais para a produção do pão, e até que o pão seja vendido, tudo isso é dinheiro parado e que impreterivelmente, precisa ser financiado com recursos de uma fonte, o capital de giro.
Ainda no exemplo da padaria, muito comum em cidades pequenas, clientes possuem conta e pagam somente no final do mês. Nestes casos, o dono da padaria sabe que irá demorar mais ainda para receber o produto que foi vendido hoje.
Todos os pagamentos dos clientes com conta são alocados na conta de Contas a Receber e, também são um dinheiro de não liquidez, que precisa ser financiado por uma fonte.
Fica evidente que as contas de ativo circulante (estoque e Contas a Receber) do Balanço Patrimonial, são obrigatórias para o funcionamento da empresa, e onde o capital de giro tem seu papel de suma importância.
No mesmo exemplo da padaria, supondo que os produtos para a fabricação do pão foram negociados com os fornecedores, com prazos para pagamento. Logo, não se aplica o financiamento do capital de giro.
Para entender melhor a estrutura do capital de giro é preciso ficar claro o conceito de Ciclo operacional e o de Ciclo financeiro.
O ciclo operacional é o período entre a disponibilização do produto final e o recebimento de suas vendas. Nesse ínterim, encontra-se a aquisição dos insumos, dívidas com fornecedores, despesas com estoque, produção, comercialização e recebimento.
Figura 1
Na figura 1, fica evidente que no ciclo operacional, tivemos a compra de insumos e o pagamento do fornecedor após 50 dias. Considerando o estoque, venda e recebimento teremos 70 dias.
No ciclo financeiro, fica fácil constatar a importância do capital de giro.
O ciclo financeiro é o período entre os compromissos financeiros presentes no ciclo operacional.
Figura 2
Na figura 2, dois compromissos foram honrados: a venda do produto e o pagamento de fornecedores. O recebimento das vendas acontecerá 20 dias após o pagamento dos fornecedores. Nesse período que se utiliza o capital de giro.
O capital de giro pode ser financiado por diversas fontes, tais como: bancos ou aportes dos próprios donos. Diante disso, vemos que o intervalo entre a compra e venda, deve ser analisado com muito fundamento. Vejamos: quanto mais tempo o cliente tem para pagar ou quanto maior o número de parcelas de vendas, mais serão os recursos financeiros, para o bom andamento das operações da empresa.
Por outro lado, quando o empresário consegue fechar bons prazos com fornecedores, pode acontecer o inverso. O recebimento das vendas ocorre antes do vencimento, dessa forma os recursos são alocados na Conta Caixa da empresa.
É comum e não é eficiente, a sobra de capital de giro em caixa, porque esses recursos excedentes, mesmo que temporariamente, passam a falsa visão da boa saúde financeira da empresa.
Os relatórios contábeis demonstram a realidade e evidenciam essa falsa impressão de lucros.
Aprendemos o que é capital de giro e o quanto o empresário deve atentar-se para evitar empréstimos de recursos para operacionalizar seu negócio.
A dinâmica de prazos entre produção, fornecedores, estoque e vendas faz totalmente a diferença na gestão dos recursos financeiros.
Devido às altas taxas de juros dos empréstimos bancários, essa opção deve ser a última a ser considerada pelo empresário.
Portanto, o empresário deve fazer uma gestão eficiente do capital de giro, para sempre assegurar sua rentabilidade e garantir a competitividade nos seus negócios.
Aprendeu o que é um capital de giro? Quer saber mais sobre economia e contabilidade para melhorar as finanças de sua empresa? Aprenda aqui como identificar uma grande oportunidade de negócio!
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