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Você sabe como a Agricultura 4.0 vem transformando a atividade agropecuária e trazendo novos desafios e oportunidades aos negócios dentro da cadeia de valor?
Não é segredo para ninguém que a atividade agropecuária terá grandes desafios pela frente.
Segundo as estatísticas das Nações Unidas, seremos 9,7 bilhões de pessoas em 2050 com intenso crescimento em regiões como a África Subsaariana e Ásia.
Além disso, somado ao incremento populacional, também se espera um aumento na renda per capita mundial e da urbanização, tendo como principal consequência o aumento na demanda por alimentos.
Nesse sentido, o agronegócio brasileiro tem emergido como um dos principais fornecedores globais de alimentos, fibras e energia e um dos mais importantes agentes para garantia da segurança alimentar global.
Indiscutivelmente, o caminho para o aumento da eficiência do campo e redução dos impactos ambientais está atrelado à inovação e desenvolvimento tecnológico-científico do setor.
A atividade agropecuária evoluiu a passos largos nos últimos anos, passando por diferentes etapas de transformação baseadas em inovação de produtos, processos e técnicas de manejo.
Como resultado, essas tecnologias permitiram ao país incrementar sua produção de grãos, por exemplo, considerando os últimos 45 anos, em mais de 500%.
No entanto, é apenas através do desenvolvimento de uma agricultura inteligente, baseada em ciência de dados, digitalização e novos modelos de negócios que novos patamares de produção e produtividade poderão ser alcançados.
Dessa forma, permitindo o aumento da eficiência das operações com insumos, a redução dos custos totais do sistema e a redução de riscos da atividade.
A digitalização é um fenômeno recente no setor, consistindo no processo de conversão de informações em formato digital, e ganhou fôlego com a disseminação do conceito de “Agricultura 4.0”.
Portanto, este conceito está atrelado à incorporação de tecnologias de ciência de dados na atividade agropecuária.
Quando falamos em tecnologias digitais que atendem o “dentro da porteira” podemos segmentá-las em 6 grandes categorias:
Consistem nas plataformas para gerenciamento das atividades agropecuárias, bem como para a gestão financeira e administrativa do negócio.
Com isso, elas têm o principal enfoque na profissionalização dos negócios rurais, facilitando a tomada de decisão dos agricultores e gerando histórico (track record) para análises comparativas de dados entre diferentes anos, talhões e propriedades.
São as soluções que visam a otimização das operações agrícolas.
Com elas, é garantido um olhar direcionado à gestão do metro quadrado produzido, e não mais na ótica do hectare, o que proporciona granularidade às atividades.
Ou seja, essa categoria congrega plataformas que permitem a construção de mapas de fertilidade e relevo para dosagem adequada de fertilizantes; a utilização de sensores e câmeras para controle de irrigação e pulverização localizada, dentre outras.
Essa categoria integra tecnologias de inteligência artificial para identificar padrões, através de séries históricas e imagens.
Desta maneira, é feito a construção de cenários e alternativas para estimativas de produção e produtividade e reconhecimento de pragas e doenças.
Em suma, é uma tecnologia que torna a tomada de decisão dos agricultores muito mais assertiva.
São as novas plataformas que facilitam o acesso ao crédito pelos agricultores através da emissão de títulos digitais, como as Cédulas de Produto Rural (CPRs).
Assim como, incentivam novos mecanismos de financiamento e gestão de riscos.
São representados pelo marketplaces e outras plataformas comerciais, as quais permitem:
A utilização de aplicativos e redes sociais também tem se tornado chave dentro do processo de decisão dos agricultores.
Assim, o principal objetivo é facilitar a comunicação dentro das fazendas ou, até mesmo, obter informações e acompanhar tendências difundidas em plataformas como Youtube, Instagram e Facebook.
Com toda essa maré tecnológica sendo inserida no campo, as empresas precisam mergulhar no processo de transformação digital e apostar na Agricultura 4.0.
Para isso, é necessário olhar para a jornada do agricultor, compreender os momentos chave e pontos de contato, como o planejamento de safra, a obtenção de informações para compra de insumos, a operação de plantio, a aplicação de produtos, a operação da colheita e o pós-colheita.
Dessa forma, para que os profissionais do setor possam acompanhar a transformação digital e estar cada vez mais atentos aos pontos de contato com os agricultores, encontrando novas oportunidades de negócio, a qualificação profissional é de suma relevância.
Definitivamente, conhecimento em inovação no setor é um grande diferencial competitivo para os profissionais que almejam evoluir em sua carreira e se tornar protagonistas dentro desse processo de digitalização.
O MBA EAD Agronegócio da Fundace é o caminho certo para quem deseja estar na fronteira do conhecimento em inovação e gestão no setor.
Sobre o autor:
Texto escrito por Vitor Nardini Marques, consultor associado a Markestrat Group, discente do programa de mestrado da FEA-RP com pesquisa focada no setor de AgTechs e engenheiro agrônomo pela USP.
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