Quer saber como funciona o benchmarking competitivo? A gente conta tudo para você aqui nesse post
Sabe aquela expressão ‘a grama do vizinho é mais verde’? Essa é a essência do benchmarking, palavra em inglês cuja tradução literal significa “ponto de referência”.
Consiste em um detalhado processo de levantamento de informações sobre o que as empresas concorrentes estão fazendo em relação a produtos, práticas empresariais, serviços ou metodologias.
Assim, é possível absorver aprendizados e referências do que está sendo feito e tem dado certo para garantir melhorias tanto em nível gerencial quanto operacional.
É uma prática bem saudável para qualquer negócio, porque é a maneira de coletar inspirações para resolver problemas dentro de contextos semelhantes.
Com essa definição de benchmarking em mãos, vamos mostrar quais são os tipos existentes e como realizar um deles em específico: o competitivo.
Qual a importância do benchmarking?
Como mencionado acima, o benchmarking é um processo de análise comparativa do mercado. Em resumo, serve a um processo contínuo de autoavaliação, na busca das boas práticas existentes no mercado e em maneiras de evoluir o seu negócio.
Dessa forma, é um processo importante porque é uma forma de:
- Desenvolver a organização;
- Trabalhar em ações;
- Melhorar a qualidade dos serviços e produtos;
- Atualizar a gestão do negócio;
- Reciclar o conhecimento que existe sobre a empresa;
- Conhecer a concorrência;
- Estar atento às novas tendências;
- Renovar-se diante do próprio mercado.
Ao contrário do que muitos pensam, no entanto, o benchmarking não significa copiar o concorrente. Baseia-se em buscar referência do que está sendo bem sucedido no mercado e, depois, ajustar a cultura, valores e missões da sua empresa.
Tipos de benchmarking
Ou seja, o benchmarking é muito mais do que apenas analisar os concorrentes. Cada organização tem a sua realidade e, no final das contas, trata-se de um processo de reflexão e adaptação.
Assim, vale a pena ressaltar que há várias formas de aplicar essa metodologia. Hoje em dia, são aplicados quatro tipos principais, utilizados em diferentes situações, dependendo das necessidades e do momento de empresa.
Vamos conversar mais sobre cada um deles a seguir.
BENCHMARKING GENÉRICO
O benchmarking genérico é focado em processos produtivos, por isso, não necessariamente, envolve empresas do mesmo ramo. A essência reside em comparar processos semelhantes, como, por exemplo, um serviço de entrega.
Nesse tipo, é necessário verificar o que as empresas fazem para colocar as ações em prática, assim como descobrir quais estratégias são consideradas mais eficientes. Depois, é só implementar as mudanças internamente.
BENCHMARKING INTERNO
Como o nome sugere, esse modelo de benchmarking acontece dentro da própria empresa. A ideia aqui é comparar os processos internos para depois identificar possíveis gargalos de produção e pontos de melhoria.
Em outras palavras, analisa-se o que é feito em um departamento e o que funciona para depois ser reproduzido em outro. Naturalmente, por acontecer dentro da empresa, esse é um processo mais fácil de ser implementado.
BENCHMARKING FUNCIONAL
Assim como o genérico, o benchmarking funcional faz uma avaliação de mercado com empresas de outro ramo. Dessa maneira, é o tipo mais utilizado e acontece, normalmente, entre parceiros de negócios.
Dessa maneira, une tanto as características do benchmarking competitivo quanto a do genérico, trazendo outras informações relevantes sobre os diferentes modelos de atuação.
BENCHMARKING COMPETITIVO
Finalmente, depois dessa contextualização, chegamos no benchmarking competitivo, o qual consiste, basicamente na avaliação das empresas concorrentes. Ou seja, naquelas que atuam no mesmo ramo da sua empresa.
Essa modalidade de marketing consiste, essencialmente, em comparar resultados, serviços e produtos com o objetivo claro de descobrir se o negócio apresenta um bom nível de competitividade. Principalmente, tratando-se de realidade do mercado.
Diferentemente dos outros, esse é um benchmarking difícil de ser realizado, uma vez que a concorrência não divulgará as informações assim tão facilmente. No entanto, existem técnicas que podem ser utilizadas para esse fim. Veremos mais sobre isso no próximo item.
Passo a passo de como fazer seu benchmarking competitivo
Identifique seu objetivo
Para começar qualquer plano de benchmarking, é importante saber onde a melhoria é necessária. Dessa maneira, o ponto de partida principal é justamente identificar um objetivo.
Por isso, analise qual área, processo ou função que é preciso melhorar. Afinal de contas, não adianta nada ter as mãos cheias de informações e não saber por onde começar.
Identifique os competidores
Depois de definir a área a ser comparada, o próximo passo é escolher uma empresa que esteja despontando no processo selecionado. Isso é fundamental para alcançar resultados eficazes na pesquisa. Para isso, você pode pedir orientações para consultorias ou ainda conseguir certos contatos empresariais. Outra indicação é pesquisar nas redes sociais, no site ou na internet.
Coleta de informações
Na sequência, chega a hora da coleta de informações. É interessante aplicar um roteiro: como e porque a empresa estudada consegue resultados tão bons? Quais foram as tecnologias aplicadas? Quais estratégias são utilizadas de quais maneiras utilizam-se o capital humano?
O próximo passo é consolidar as informações obtidas para depois, analisar os resultados da pesquisa. Ainda, é necessário aplicar essas boas práticas, verificando se as estratégias da empresa estão de acordo ou ainda se existem recursos para executar tais ações.
Crie um plano de ação
Para finalizar a implementação do benchmarking competitivo, crie um plano de ação, com datas, metas e objetivos a serem cumpridos. Mantenha isso como um foco principal dentro da gestão de estratégia de marketing, afinal, se sua concorrência não para, seu negócio não pode parar.
Afinal, para a empresa desenvolver-se é essencial planejar processos de planejamento e execução das ações. Toda essa operação é liderada pela gestão estratégica em marketing responsável por definir metas e objetivos de curto, médio e longo prazo.
Além disso, a gestão de estratégica em marketing organiza o fluxo de trabalho, analisa os resultados alcançados em cada ação, visualiza as etapas para alcançar os objetivos estabelecidos. Para conseguir resultados nessa área, é importante fazer um curso para uma área específica, como o MBA EAD da Fundace em Gestão Estratégica.
É uma pós-graduação indicada para qualquer profissional que queira destacar-se no mercado contemporâneo. Todas as aplicações da gestão estratégica citadas nesse post são abordadas no curso. Assim, você tornar-se um gestor completo, com foco máximo nos resultados.
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